Coordenação: Liza Maria Souza de Andrade

 

Descrição: O Periférico desenvolve trabalhos em assistência/assessoria técnica (ATHIS mais abrangente e sistêmica) envolvendo as comunidades, articulando ou agenciando associações e coletivos existentes, no processo de elaboração de projetos de arquitetura e urbanismo de: habitação social no campo e na cidade, urbanismo participativo (planejamento do território, planos de bairro, planos de vila) em ocupações urbanas para contribuir no processo de regularização fundiária, pedagogia urbana em escolas públicas para jovens e crianças, espaços socioprodutivos no campo, construção de cenários mais sustentáveis agroecológicos em assentamentos rurais, planejamento afrorrural para territórios quilombolas, equipamentos comunitários e culturais, espaços públicos e parques urbanos, circuitos culturais, praças abandonas, vias deterioradas e becos.

https://www.perifericounb.com/

Tem atuado em diversas comunidades periféricas do Distrito Federal na região do entorno do DF em Goiás como Luziânia e Valparaíso, na Chapada dos Veadeiros em Cavalcante, bem como assentamentos da Reforma Agrária do MST na região de Planaltina Territórios Quilombolas em Goiás além de Ocupações em edifícios abandonados e culturais emergentes no Plano Piloto, a Vila Cultural e o CONIC. O Quilombo Mesquita, nas proximidades de Brasília, foi o território escolhido para a aplicação dos trabalhos da Nucleação da Residência AU+E UNB-FAU/UFBA para atender as demandas levantadas a partir de trabalho já realizado pelo Periférico, apontadas pela comunidade bem como oportunidade de trocas de saberes e experiências com os moradores da região. Atualmente, junto com o EMAU/CASAS, está trabalhando no processo de regularização fundiária com a Ocupação Urbana Irmã Dorothy Stang na região de Sobradinho – DF e na Chácara Santa Luzia na Cidade Estrutural, região do antigo lixão de Brasília, nos limites do Parque Nacional de Brasília.

O grupo está vinculado ao Núcleo de Política, Ciência, Tecnologia e Sociedade – NPTCS, liderado pelo professor Ricardo Toledo Neder, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares – CEAM/UnB, que tem em sua carta de princípios como marco sinalizador a noção de cidadania sociotécnica, assumindo que existe uma questão político cognitiva, e ideológico existencial vivida pelos mais diversos grupos sociais, movimentos sociais, movimentos operários e sindicais, entre outros, diante da questão da democratização dos processos de mudança tecnológica para que os sujeitos possam incidir sobre a política científica e tecnológica.