Áreas e Linhas de pesquisa

28 de Maio de 2021

Atualização de resultados de pesquisas anteriores, e verificação de hipóteses nelas lançadas, com os dados do Censo de 2010, cujos resultados saíram mais atrasados do que havia sido previsto. Desenvolvimento dos estudos morfológicos, já iniciados na fase final da presente etapa, da Área Metropolitana de Brasília (AMB) (ainda sem existência formal, mas em estudo pela CODEPLAN) e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF). Aprofundamento de questões relacionadas ao núcleo sede da RIDE — o município de Brasília — com relação à preservação do patrimô-nio arquitetônico, à ampliação do direito à cidade no que pode estar relacionado à sua arquitetura, às graves questões de mobilidade relacionadas à configuração da malha viá-ria etc. Realização de estudos comparativos intermetropolitanos, utilizando-se dados recém-publicados na série de livros sobre metrópoles brasileiras, pelo Observatório das Metrópoles. Fortalecimento de redes de pesquisa, tanto do nosso vínculo com o Obser-vatório das Metrópoles, como com outras instituições, p.ex., a Universidade Técnica de Lisboa, outros laboratórios do Brasil que lidam com configuração edilício-urbana (p.ex., nas IFES UFPA, UFC, UFRN, UFPB, UFPE, UFF, UFSC, UFRGS) etc. Divulgação dos resultados mediante páginas na internet, grupos de discussão, e várias modalidades de publicação impressa (artigos em periódicos, trabalhos completos em anais, capítulos de livros, livros, artigos de divulgação científica etc.). Formação de recursos humanos: tenho 4 orientações de mestrado e 4 orientações de doutorado em andamento, todas como orientador principal.

Integrantes
Frederico Rosa Borges de Holanda (Coordenador)
Gabriela de Souza Tenório
Andrea Mendonça de Moura
Valério Augusto Soares de Medeiros
RIBEIRO, Rômulo José Costa
Matías Ocaranza
Larissa Caroline Silva Jordão
Leandro Rodrigues e Silva
Flavio Ferraz
Bruna da Cunha Kronenberger
Raphael Sebba Daher Fleury Curado
Ivan Oliveira de Grande
Leonardo Neder de Faro Freire
Thalyta Fernandes Ferreira
Jose Mario Pacheco Junior
Thaís Corrêa Cabral
Financiamento
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.

O objetivo geral desta pesquisa é compreender as relações entre práticas socioculturais e a lógica de apropriação dos espaços domésticos na arquitetura brasileira do século XX, indo além de aspectos estilísticos e plásticos dos edifícios. Utiliza-se o arcabouço teórico metodológico da Sintaxe espacial para estudar a relação entre o espaço e sociedade mediante a representação e quantificação da configuração espacial, entendida como um sistema de permeabilidades e barreiras (áreas acessíveis ou não ao nosso movimento) e de opacidades e transparências (aquilo que é ou não facultado à nossa visão). Entende-se que os padrões espaciais carregam em si informação e conteúdo social e que, portanto, diferentes tipos de reprodução social requerem diferentes tipos de estrutura espacial. O objeto de estudo desta pesquisa é a produção arquitetônica residencial brasileira do século XX, em uma perspectiva diacrônica de análise. O “habitar” é um fenômeno complexo ao trazer consigo uma riqueza de elementos sociais e simbólicos. Entretanto, essas informações geralmente passam despercebidas pelos ocupantes (e mesmo nas pesquisas arquitetônicas) pela sua trivialidade cotidiana, mas cujo estudo aprofundado pode revelar padrões espaciais complexos, com relações de continuidade e mudança impressos na caixa edilícia e na configuração espacial da habitação e do seu entorno. Este trabalho justifica-se, portanto, na inserção desse olhar espacial à literatura da história da arquitetura brasileira e por trazer o viés crítico sobre os modos de como moramos e como projetamos nossas habitações.

Integrantes
Ana Paula Campos Gurgel (Coordenadora)
Tamires de Oliveira Cabral
Financiamento
Não

Resumo:

O projeto de investigação parte dos achados de “Urbis Brasiliae” (MEDEIROS, 2013) e compreende investigação configuracional de assentamentos urbanos segundo análise comparada de cidades lusófonas da Europa, América, África e Ásia. Há intenção em: (a) fortalecer aspectos explorados apenas preliminarmente em Urbis (discussão dos legados urbanos no Brasil, em suas variadas frentes), (b) avançar para pontos então não considerados (inserindo novas variáveis configuracionais) e (c) ampliar a investigação, incorporando cidades lusófonas ao redor do mundo. Procura-se contribuir para a conjugação de esforços para uma melhor compreensão morfológica da cidade oriunda de uma matriz portuguesa e analisar feições configuracionais – aplicando instrumentos de leitura e representação do espaço, por meio da Teoria da Lógica Social do Espaço (Sintaxe Espacial), e recursos de geoprocessamento – de modo a identificar, se existente, uma tipologia urbana nos assentamentos de origem lusófona. Pretende-se, complementarmente, avançar na discussão conceitual, metodológica e instrumental da Sintaxe do Espaço, consoante análises fundeadas em vasta evidência empírica. Discussões sobre (1) o savoir faire urbano português; (2) a consolidação da rede urbana ultramarina portuguesa; (3) os processos de expansão das cidades lusófonas; e (4) a forma-espaço destas cidades são subjacentes ao tema.

Integrantes:

VALÉRIO AUGUSTO SOARES DE MEDEIROS (coordenador)

Financiamento: CNPQ, FAP/DF

Resumo:

O projeto de pesquisa contempla os direitos constitucionais à moradia e à cidade no âmbito da Habitação de Interesse Social (HIS), por meio da realização de estudos e ações de caráter interdisciplinar, intersetorial e interinstitucional. Propõe-se atuar em prol da população que vive em situação de vulnerabilidade social, expostas a condições de precariedade e insalubridade, potencializadas com a pandemia da COVID-19. Em face do modelo de urbanização excludente que caracteriza os tecidos urbanos, do estrangulamento de infraestruturas e da degradação ambiental, serão realizadas investigações, reflexões e compartilhamento de conhecimentos para o aprimoramento das condições do habitar para essa população. Nesse sentido, o foco da presente proposta é o “Habitar de Origem Social”, prevendo-se a atuação em ensino, pesquisa e extensão em dois grande eixos: (i) o desempenho das soluções habitacionais; (ii) assessoria para qualificação do habitar.

Integrantes:

CRISTIANE GUINANCIO (coordenador)

Financiamento: não

Resumo:

A proposição da presente pesquisa está associada às consequencias do modelo de ocupação do solo urbano sobre as mudanças no ciclo hidrológico que impede a infiltração gerando comprometimento de recarga de aqüíferos, alto índice de escoamento superficial e redução da quantidade e qualidade da água, fatos responsáveis pela crise de abastecimento e inundações urbanas com prejuízos econômicos e socioambientais. O tema pode ser abordado em pelo menos duas frentes complementares: a revisão dos padrões de ocupação do solo urbano com novas estratégias de urbanismo e/ou pela revisão das soluções de drenagem urbana. Verifica-se que as pesquisas associadas às relações entre a morfologia urbana e equilíbrio ecossistêmico das águas urbanas tem sido em menor número e, quando existem são de caráter teórico sem avançar para soluções que façam frente aos problemas reais de modo a contribuir referência para alteração das práticas correntes produzidas no século passado, no campo da hidrologia. Em resposta a essas questões a pesquisa visa sistematizar o conhecimento sobre padrões de ocupação do solo de baixo impacto que garantam a proteção dos serviços ecossistêmicos urbanos associados à água bem como de técnicas compensatórias de drenagem de modo a identificar um repertório passível de simulação de desempenho hidrológico, que associado a soluções de arquitetura da paisagem, possa garantir a integridade dos espaços urbanos para suas diversas funções. A base conceitual estará amparada no urbanismo sensível a água e em metodologias e técnicas de infraestrutura verde associadas à drenagem. Como metodologia se utilizará análise da morfologia urbana para estabelecimento de padrões urbanísticos a partir de alterações da cobertura do solo derivada da urbanização (selagem, compactação e florestamento) e estudo das áreas livres/verdes nos pontos de alagamento para locação de técnicas de drenagem de infraestrutura verde e posterior simulação de desempenho por meio de balanço hídrico de antes e depois com software Storm Water Manegement Model – Versão 5 (SWMM). Para montagem dos mapas e construção dos cenários serão utilizadas imagens de satélite e/ou fotografias aéreas do Sistema de Informações Territoriais e Urbanas do Distrito Federal – SITURB dos anos de 1964, 1975, 1986, 1991, 1997, 2004, 2009, 2015, 2016); do Zoneamento Ecológico do Distrito Federal – ZEE/DF (dados de tipo de solo e compartimentos geomorfológicos); da Companhia de Planejamento do Distrito Federal – Codeplan (Cobertura vegetal nativa e reflorestada dos anos 1984, 1986, 1991, 1997, 2004, 2009, 2015 e 2016 e Cobertura arbustiva de 2016) da Unesco (Cobertura vegetal e urbana de 1953). Como resultado se espera demonstrar a efetividade da adoção de técnicas que utilizam os fundamentos conceituais da infraestrutura verde para soluções de alagamentos urbanos, reabilitando sistemas de redes de drenagem que entraram em obsolescência em função de alterações do uso do solo por meio da captação do escoamento superficial que como conseqüência recarrega lençóis freáticos urbanos. Outro resultado relevante diz respeito a requalificação de espaços verdes urbanos que ao serem dotados dos elementos de drenagem necessitam ser projetados por técnicas de arquitetura da paisagem para sua integração a paisagem urbana e possam desempenhar todas as suas funções que não apenas serem elementos de infiltração. Por fim, se apresentará uma contribuição a revisões de planos diretores, no que se refere a padrões de ocupação, ao se estabelecer as correlações quantitativas entre esses e sua capacidade de infiltração. Como produto final será elaborado um manual onde estejam organizados os aprendizados para orientar entidades gestoras de drenagem e/ou promotoras de gestão urbana na aplicação de técnicas compensatórias de drenagem em benefício da sustentabilidade das cidades.

Integrantes: 

Maria do Carmo de Lima Bezerra (coordenador)

Financiamento: CNPq

Projetos internacionais:

2022 - Atual

Resumo:

Paisagens em rápida transformação em territórios urbanos espraiados e regiões metropolitanas são objetos dessa pesquisa que tem como objetivo construir novas metodologias de projeto e planejamento. Os paradigmas urbanísticos caracterizados pelo desejo de grande densidades, de centralidades únicas e de pequenos deslocamentos não contiveram os processos de urbanização dentro de seus perímetros ou solucionaram suas problemáticas. O fenômeno da urbanização do século XXI se operacionaliza e se sustenta por meio do intrincado agenciamento de espaços externos às cidades, onde se desenvolvem atividades produtivas, extrativistas, redes de infraestrutura, de logística e de comunicação e são construídas habitações e equipamentos urbanos. Afinal, se essas dinâmicas de implosão e explosão do urbano produzem espaços outros, chamados de territórios dispersos e fragmentados, não seria pertinente retomar a problematizaçãoda arquitetura enquanto prática sociopolítica com potencial de transformação e melhoria da qualidade de vida dessas paisagens consideradas à margem? Este projeto tem como objetivo propor uma abordagem multidisciplinar sobre arquitetura, cidade e paisagem composta por encaminhamentos metodológicos correlatos. O primeiro, de ordem teórica, pretende investigar discussões sobre arquitetura, desenho e paisagem. O segundo, trata da revisão da historiografia e da construção de estudos histórico-analíticos. Por fim, o terceiro procedimento baseia-se na análise das estratégias projetuais como chave de compreensão do caráter tectônico da arquitetura, seus enredos e articulações de implantação, bem como suas transformações urbanas, denominadas neste estudo de narrativas de paisagens projetadas, construídas e vivenciadas..Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.Alunos envolvidos: Doutorado: (3) .

Integrantes: Luciana Saboia Fonseca Cruz - Coordenador / David Vanderburgh - Integrante / Rogério Rezende - Integrante / Carolina Pescatori - Integrante / Liz da Costa Sandoval - Integrante / Leandro de Souza Cruz - Integrante / Anie Caroline Afonso Figueira - Integrante / Pedro Augusto do Nascimento - Integrante / Christine Fontaine - Integrante.Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa
Doutorados sanduíches em andamento:
Anie Caroline Afonso Figueira
Pedro Augusto do Nascimento
Rogério Rezende
Doutorado em cotutela:
"O centro de Brasília: (re)definindo o conceito de centralidade urbana".
Rogério Rezende
Doutorado em cotutela com a KU Leuven (instituição de origem) e a Universidade de Brasília (Instiuição anfitriã) sob a  orientação conjunta das professoras Hilde Heynen  (KULeuven) e Luciana Saboia Fonseca Cruz (UnB)
Estágios pós-doutorais no exterior:
Liz da Costa Sandoval ( ver Lattes: http://lattes.cnpq.br/1123233162459301)

Resumo:

Neste estudo, coloca-se em proposição compreender o urbanismo contemporâneo pelo vazio não-edificado da paisagem projetada, construída e vivenciada em projetos de novas capitais na primeira metade do século XX. Se a condição urbana  produz espaços outros, paisagens dispersas e fragmentadas, não seria pertinente retomar a problematização do projeto enquanto prática sociopolítica com potencial de transformação e melhoria da qualidade de vida desses territórios considerados à margem? Outras leituras sobre Canberra na Austrália (1912), Ankara na Turquia (1923), Chandigarh (1947) na Índia, Brasília (1957) no Brasil, Islamabad no Paquistão (1959),  Abuja na Nigéria (1974)  podem revelar  tramas narrativas que discutem sua incompletude, táticas e percepções contidas nas sucessivas configurações do projeto e planejamento em permanente construção. Ao relacionar estudos interdisciplinares à analise dos primeiros exemplos de princípios de planejamento e da arquitetura da paisagem, objetiva-se discutir, por meio de mapeamento e modelagem, projeções e protótipos, os instrumentos de planejamento de políticas públicas territoriais no intuito de alcançar a equidade social e um futuro ecologicamente sustentável.

Integrantes: 

Luciana Saboia Fonseca Cruz (coordenadora)

Amanda Mendonca Gomes Nogueira  

Ana Clara Carvalho correia Cavalcante  

Bruna Leite Lopes          

Celma do Carmo de Souza Pinto

Jessica Sousa Duarte

Leila Saads Pereira Martins 

Leonardo Nobrega Queiroz de Paiva    

Luca Augusto Correa

Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa Produtividade PQ2 / BOLSA de Iniciação Científica - PIBIC/CNPQ - Bolsa /

Resumo: 

Bases urbanísticas e institucionais para o planejamento e gestão territorial integrada da área metropolitana de Brasília. A partir de dados empíricos do crescimento edilício e urbanístico aferido em cidades do Distrito Federal e da periferia metropolitana, combinados com dados institucionais da área de planejamento urbano e territorial das cidades (capacidade técnica instalada) e dados de arrecadação (ICMS), busca-se analisar o padrão de crescimento metropolitano e suas lógicas territoriais.

Integrantes: 

Benny Schvarsberg (coordenador)

Financiamento: não

Resumo:

O projeto presentemente proposto constitui a continuidade das pesquisas do autor, financiada CNPq por meio de bolsas e diversos auxílios. O projeto se insere na temática do financiamento de infraestruturas de transporte, que é uma necessidade premente para o País, dada a insuficiência e o envelhecimento da infraestrutura de transportes, comprometendo a competitividade da economia nacional. Entretanto, há uma necessidade da construção de novos modelos de financiamento por meio de parcerias público-privadas, dado o esgotamento, argumentado no texto do projeto, das modalidades correntes de concessão e parceria público-privadas. Sobretudo, essas modalidades e sua forma de avaliação não asseguram os impactos econômicos e fiscais suficientes para garantir efeitos multiplicadores que gerem retorno financeiro para o erário. Por isso, as modalidades correntemente praticadas de concessão e de parceria público privadas podem colocar em risco a sustentabilidade fiscal por meio de ainda substanciais financiamentos e pré-investimentos públicos, assim como em função do pagamento de contraprestações ao parceiro privado. A busca de novos modelos de parceria constitui, assim, o problema de pesquisa do projeto, que tem por hipótese de solução o emprego da Engenharia Territorial e dos programas territoriais, já desenvolvidos nos projetos precedentes e novamente explanados no projeto presentemente proposto. Esse novo projeto aprofunda os avanços já alcançados no desenvolvimento dessa Engenharia, detalhando os seguintes aspectos: 1. reformas legais e institucionais que isentem empenhos públicos inseridos em programas territoriais fiscalmente sustentáveis das medidas de recondução da dívida previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal e que desenvolvam formas inovadoras de contratação do setor privado; 2. novos modelos de negócios, que viabilizem de forma inovadora a inserção ampliada do setor privado na provisão das infraestruturas estruturantes e nos esforços de crescimento econômico regional, no contexto de programas territoriais.

Integrantes:

JOAQUIM JOSÉ GUILHERME DE ARAGÃO (coordenador)

Financiamento: CNPq

Resumo:

A iniciativa de pesquisa busca contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias de desenvolvimento, incluindo ações que colaborem para a sustentabilidade fiscal e financiamento de infraestruturas urbanas, bem como a própria viabilidade da cidade enquanto sistema social fundado em um conjuntos de expectativas socialmente partilhadas. Como foco deste momento de pesquisa é sistematizar um quadro sistêmico relacionando diferentes atividades urbanas essenciais e diferentes cadeias de atividades econômicas e seus interrelacionamentos, incluindo o binômio estadoente privado. Parte-se da visão de cidade como um sistema social, composto de pessoas e artefatos (escolas, lojas, associações, hospitais, organizações políticas, parques, sistemas de transporte, saneamento, etc.). Nesse contexto, busca-se compreender e conjecturar caminhos para a incorporação do setor privado e seus recursos particulares, como dinamizadores e colaboradores para o desenvolvimento de uma política de desenvolvimento urbano e regional sustentável e desejável.

Integrantes:

Marcos Thadeu Queiroz Magalhães (coordenador)

Financiamento: FAPDF

Resumo:

Nos últimos sessenta anos as cidades têm crescido e se desenvolvido numa velocidade muito grande. Nesse período, praticamente em todo o mundo houve uma inversão entre o número de habitantes rurais e urbanos, sendo que estes últimos ultrapassaram muito, em número, a população rural. Segundo a Censo de 2010, 84% da população brasileira localiza-se em centros urbanos (IBGE, 2019). Devido a essa situação, que tende a tornar-se cada vez mais crítica, as cidades têm crescido de forma rápida com pouco ou nenhum controle. Isto leva a geração de tensões urbanas de diversos tipos, bem como a um aumento dos custos de manutenção dessa realidade. O poder público tem que gastar mais para tentar suprir as demandas que surgem com o crescimento urbano. Essas concentrações podem levar a uma reformulação da circulação e do próprio desenho urbano, o que faz com que ocorram prejuízos para a qualidade de vida e qualidade ambiental urbana. Isso ocorre em função da demanda por habitação ser bem maior que a oferta, o que leva a população, principalmente a de menor renda, a ocupar regiões cada vez mais distantes do centro da cidade. Por tratar-se, muitas vezes, de ocupações irregulares, pode-se verificar que vários fatores relacionados à qualidade de vida e qualidade ambiental não são observados. Essa qualidade de vida tem sido medida de maneira incompleta, uma vez que é realizada de forma segmentada, e esse é o ponto central desta proposta: falta uma “costura” de índices espaciais, além dos tradicionais a-espaciais, de forma a permitir uma visão diferenciada e mais próxima da realidade. Comumente são encontradas na literatura diversas formas de se mensurar as dimensões urbanas. Quase sempre cada uma dessas dimensões é estudada e avaliada de maneira isolada. Essa visão segmentada não permite que a cidade seja compreendida de forma mais realista e abrangente. Para efeito deste estudo a construção de um índice composto é fundamentada em procedimentos estatísticos. Para tal adotam-se três grandes dimensões urbanas: configuração espacial – dispersão urbana, sintaxe espacial, distância ao centro de comércio e serviços, densidade viária e ociosidade per capita; aspectos socioeconômicos – exclusão e inclusão social; e aspectos ambientais – atividade fotossintética e ilhas de calor. Assim, será desenvolvida a relação entre eles com a utilização, como unidade espacial comum, dos setores censitários urbanos, dos censos de 2000 e 2010, e do futuro censo de 2021, com o intuito de se compreender a interação entre esses diferentes aspectos, que compõem o cenário urbano global. Buscar-se-á gerar, desse modo, uma nova forma de visualizar e analisar as questões urbanas, e que podem subsidiar tomadas de decisões sobre a manutenção e melhoria das cidades. Na sequência, e assim que for possível, os dados do Censo de 2021 serão analisados, e um estudo comparativo da evolução da metrópole nos últimos vinte anos será feito.

Integrantes:

Rômulo José da Costa Ribeiro (coordenador)

Financiamento: FAP-DF e PIBIC

Resumo:

Assiste-se hoje uma insuficiência cada vez mais crônica do espaço fiscal para atender as crescentes demandas em infraestruturas de transportes. Por outro lado, os modelos correntes de inserção da iniciativa privada principalmente nas fronteiras de crescimento, na provisão de infraestruturas provocam uma atuação das empresas de forma muito fragmentada. Dessa forma, não sendo capaz de atender de forma integral as demandas necessárias de fluxo para que haja uma consolidação comercial, que garanta o retorno fiscal dos gastos públicos, garantindo novos investimentos. Com base em uma abordagem da Engenharia Territorial, e na rediscussão das falhas de mercado envolvidas na provisão das infraestruturas sociais, a presente contribuição explora a possibilidade da ampliação da presença do setor privado a partir de um rearranjo profundo da estrutura dos serviços, e assim possa garantir a atração do setor produtivo privado integrando os dentro de uma cadeia de negócios. Contudo, a instalação desses “motores de crescimento” não seria completa se não abranger o desenvolvimento de polos urbanos enquanto “cérebro” dos programas territoriais. O desenvolvimento acelerado das áreas a serem dinamizadas, se faz atrair capital intelectual, o que requer a oferta de comodidades urbanas contemporâneas (educação de qualidade e superior; sistema adequado de saúde; comércio, lazer, etc.). Essas demandas confrontam com a qualidade precária dos polos urbanos encontrados sobretudo nas fronteiras de crescimento. Consequentemente, o amadurecimento das áreas em questão requer a construção de novas cidades sob forma de extensão dos principais núcleos urbanos da região. Para isso é necessário a integração mútua dessas infraestruturas em um novo tipo de negócio, o do desenvolvimento humano, é fundamentada como presente proposta. Subsequentemente, os correspondentes modelos institucionais (Operação Territorial Consorciada, contrato de concessão por desempenho econômico) e de negócios (Empresa de Desenvolvimento Humano) serão exploradas por meio de ganhos de eficiência sistêmica dando base da viabilidade econômica desse empreendimento.

Integrantes:

YAEKO YAMASHITA (coordenador)

Financiamento: CNPQ

20 de Maio de 2021

Processos históricos e as bases teóricas de produção, transformação e gestão das cidades e do espaço urbano, nas suas múltiplas escalas e temporalidades, afirmando a cidade e o urbano como objetos de interesse multidisciplinar. Formação, configuração e transformação do espaço urbano; história e historiografia, crítica da cidade e do urbanismo, transformação; saberes e instituições no campo disciplinar do Urbanismo e gestão das cidades e do espaço urbano.

 

Projeto de Pesquisa: Capital e periferia

Descrição: Esta pesquisa analisa dinâmicas de urbanização e formação do território da metrópole brasiliense considerando as interações conflituosas entre planos urbanos, políticas regionais e a atuação de agentes diversos envolvidos na produção e apropriação daqueles espaços. Considera-se que a relação centro-periferia é chave interpretativa fundamental para análise da formação de nossas cidades, no entanto, cabe indagar sobre limites e potencialidades dessa categoria analítica. Esse será um foco comum das investigações a serem desenvolvidas nesta pesquisa a respeito da formação urbana e territorial de Brasília. Os recortes espaço-temporais abarcados pela pesquisa serão variados, buscando-se o cruzamento de fontes de naturezas também diversas, num diálogo teórico e metodológico com outras áreas do conhecimento. A intenção é enfatizar não apenas a dimensão urbanística de produção dos espaços, mas também os modos pelos quais práticas e representações sociais contribuem para moldá-los e atribuem-lhes específicos significados. O projeto de pesquisa envolve indagar sobre a circulação internacional de ideias em planejamento urbano e regional e sobre o modo como dinâmicas centro-periferia se configuraram em outras capitais, sobretudo aquelas criadas ex-novo. O projeto está também vinculado ao grupo de pesquisa Dimensões da vida urbana (DAN-UnB, CNPq) e ao PPG-HIS-UnB.

Integrantes: Maria Fernanda Derntl (coordenadora). Integrantes atuais: Daniela Barbosa / Isabelle Almeida / Renata Almendra.

Financiador(es): FAP-DF, DPI-UnB, Capes e CNPq. Em 2018 foi contemplado com bolsa produtividade do CNPq – nível 2

 

Projeto de Pesquisa: Cotidianos Escolares e Dinâmicas Metropolitanas da capital do Brasil

Descrição: Entre as metrópoles brasileiras, a configuração e as dinâmicas socioespaciais tornam Brasília um caso singular. Apesar de planejada para superar a segregação, o abismo social e geográfico na cidade é extremamente profundo. Objetiva-se, no entanto, mais do que apontar causas para a opressão na capital, observar e compreender fluxos e trânsitos constituintes da metrópole, partindo do pressuposto de que as cidades fazem as pessoas e as pessoas fazem as cidades. Para isso, entendemos que partir dos espaços escolares pode ser analiticamente relevante. Perpassada cotidianamente por professores, crianças, adolescentes, pais, mães, avós e tios, a escola é exemplo concreto dos processos de construção da cidade enquanto lugar para viver. Nesses espaços, tanto a cidade é produzida como as dinâmicas da cidade ensejam experiências e encontros particulares. Tomando como base uma escola localizada na Guariroba, Ceilândia, e outra na Asa Sul, no Plano Piloto, buscamos compreender de forma renovada e multidisciplinar a formação metropolitana da capital. Palavras-chave: História urbana, Metrópole, Brasília, Ceilândia, Patrimônio, Cotidiano escolar.

Integrantes: Elane Ribeiro Peixoto (Coordenadora) / Adriana Mara Vaz de Oliveira - Integrante / Maria Fernanda Derntl - Integrante / Antonádia Monteiro Borges - Integrante / Cristina Patriota de Moura - Integrante / Alexandre Jackson Chan Vianna - Integrante / Alana Waldvogel - Integrante / Julia Mazzutti Bastian Solé - Integrante.

 

Projeto de Pesquisa: Biopolíticas do Urbanismo

Descrição: Reunimos experiências em metrópoles brasileiras associadas à práticas urbanísticas como parte de açoes biopolíticas, isto é, que procura estabelecer controle sobre a vida de diferentes populações - sobretudo grupos vulneráveis - em dimensões concretas e simbólicas. Reflete-se sobre as políticas urbanas que implicam a distribuição de pessoas no espaço e das formas de separação e exclusão. Nesse cenário, aspectos étnico-raciais ? interseccionados à outras expressões minoritárias ? adquirem suma importância. Dentre os temas pertinentes à esta investigação ressalta-se: o campo teórico-intelectual a respeito das relações raciais no espaço urbano; aspectos históricos da segregação etnico-racial no espaço urbano no Brasil; relações raciais e espaços urbanos; racismo e gênero e suas implicações nas dinâmicas de sociabilidade, cultura negra e suas formas de coletivização e (re)existências; cidade e ativismo.

Integrantes: Carlos Henrique Magalhães de Lima (Coordenador) / Andressa Melo - Integrante / Raquel Araújo Freire - Integrante / Muhhamad Braga Bazila - Integrante / Áureo Rosa - Integrante.

 

Projeto de Pesquisa: Brasília, Paisagem e Projeto: Revisitando as novas capitais modernas do século XX

Descrição: Esta pesquisa propõe explorar como estes princípios de projeto e planejamento são preparados para as complexidades territoriais imanentes que podem ajudar a moldar, dirigir e preparar para a cidade contemporânea do século XXI. O estudo é um desdobramento da pesquisa em andamento ?Landscapes of Power: Reconsidering the Landscape Urbanism of Twentieth Century Capital Cities? pelo grupo de pesquisa ?Paisagem, Projeto e Planejamento - Labeurbe? (CNPq/UnB) em parceria com laboratório Office for Urbanization (OFU) da Harvard Graduate School of Design Cambridge, EUA. Esse foco combinado, reunindo teoria, planejamento e metodologia de projeto e de ensino, criará oportunidades imprescindíveis para melhorar as disciplinas de projeto de urbanismo, por meio de mapeamento e modelagem, projeções e protótipos, bem como por meio de entendimentos mais abrangentes em planejamento urbano. Ao fazê-lo, estes estudos relacionados à teoria de espaço urbano, metodologia de projeto e de ensino podem futuramente discutir os instrumentos de planejamento de políticas públicas territoriais para alcançar a equidade social, valores democráticos e um futuro ecologicamente sustentável.

Integrantes: Luciana Saboia Fonseca Cruz (Coordenadora) / Rogério Rezende - Integrante / Liz da Costa Sandoval - Integrante / Lucas Abreu - Integrante / Paola Ferrari - Integrante / Lucas Brasil - Integrante / Celma do Carmo de Souza Pinto - Integrante / Tadeu de Brito - Integrante / Marcello Soares - Integrante / Arthur Gomes - Integrante / Muniky Almeida Rocha - Integrante / Isadora de Almeida Furtado - Integrante / Cecília Gomes de Sá - Integrante / Júlia Lopes Soares - Integrante.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.

 

Projeto de Pesquisa: Cidades Novas, Pensar por Atlas

Descrição: Ao considerar um projeto de longo prazo, pretende-se com a presente pesquisa dar sequência à elaboração do Atlas sobre a tipologia urbana Cidades Novas (CNs), tendo como referência o Brasil republicano (1889-2009). Em paralelo, como contribuição ao repertório metodológico e operacional dos dados coletados, busca-se dedicar nesse estágio atenção a estudos sobre o pensar por Atlas. Para a atividade em curso, procura-se levantar, sistematizar e catalogar o maior número de informações relativas a cada exemplar identificado (dados biográficos) e revelar projetos urbanísticos empregados, associando-os às teorias em voga no período fulcral, armazenando cada exemplar em fichas próprias e divulgando-os como exemplares na página virtual Atlas de Cidades Novas (em elaboração) e como verbetes do projeto "Cronologia do Pensamento Urbanístico". Para a construção do aporte metodológico, buscar-se-á um estudo minucioso sobre o objeto Atlas, suas definições, atribuições, modelos e produções, atentando-se para o trabalho Atlas Mnemosyne, ou Bilderatlas, ou atlas de imagens, do filósofo e historiador alemão Abraham Moritz Warburg (1866-1929), e das interpretações a respeito feitas por Georges Didi-Huberman. Práxis sucessiva na história do urbanismo, a tipologia Cidade Nova ? composta por núcleos urbanos intencionalmente criados ? pode ser rastreada na longa duração como campo de leitura e interpretação de pensamentos, discursos e representações de cidades materializadas no espaço e no tempo, como casos de continuidade, ruptura ou excepcionalidade e em conjunturas político-econômico-sócio-culturais diversas. A depender da porta de entrada escolhida, tramam-se distintas urdiduras e tessituras, definem-se procedimentos e métodos específicos, revisitam-se e revisam-se certezas e narrativas conclusivas. Pela função dominante original (administrativa, empresarial, balneária, colonizadora, de relocação, satélite, de expansão); pelas personagens envolvidas (empreendedores, planejadores, projetistas, construtores, habitantes); pelos atributos físicos assumidos (sítio, projetos urbano e arquitetônico, paisagem, zoneamento); pelo contexto histórico (aspectos político-econômico-social); cada investigação sobre Cidades Novas direciona seu lineamento e estabelece suas aproximações e, por conseguinte, suas distinções. Ao delimitar o Brasil republicano como período fulcral, tendo Belo Horizonte como marco urbanístico principiante, a atual pesquisa intenta cartografar e historiografar os mais de duzentos e sessenta exemplares brasileiros já identificados nos últimos 120 anos. A partir dessa constelação, as mais distintas ?nebulosas? podem ser captadas, registradas, arranjadas e decifradas sob a forma de um Atlas. Atlas a ser melhor compreendido e conceituado em sua concepção, não como um objeto-produto mas como um instrumento de leitura.

Integrantes: Ricardo Trevisan (Coordenador) / Pedro Henrique Máximo Pereira - Integrante / Carolina Guida Teixeira - Integrante / Lucas Felício Costa - Integrante / Isadora Banducci Amizo - Integrante / Camila Lima Abrão - Integrante / Talita Rocha Reis - Integrante / Rubiana Cardoso Campos Lemos - Integrante / Larissa Alves Lacerda - Integrante / Átila Rezende Fialho - Integrante / Letícia Moura Pessoa - Integrante / Lorena Pinheiro de Farias - Integrante / Simone Buiate Brandão - Integrante / Richardson Thomas da Silva Moraes - Integrante.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa / Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos - Auxílio financeiro / Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU-UnB - Outra / Universidade de Brasília - Auxílio financeiro / Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal - Auxílio financeiro.

 

Projeto de Pesquisa: Empresas urbanizadoras na produção de cidades brasileiras no século XX

Descrição: A pesquisa tem como objetivo geral contribuir com a historiografia do urbanismo no Brasil buscando identificar, mapear e contextualizar empresas urbanizadoras que atuaram no Brasil no século XX. Os objetivos específicos são: 1) problematizar qual foi o papel das empresas urbanizadoras na produção da cidade brasileira no recorte temporal da pesquisa; 2) compreender como elas operaram, quais foram suas práticas, estratégias e articulações para desenvolver e materializar projetos urbanísticos; 3) debater o papel do Estado em relação à urbanização privada, compreendendo articulações entre a criação e expansão de cidades na hinterlândia brasileira, políticas nacionais e regionais de desenvolvimento, considerando seus contextos político-econômicos.

Integrantes: Carolina Pescatori Candido da Silva (Coordenadora) / Lucas Gabriel Corrêa Vargas - Integrante / Karolyne Cristina Godoy Cordeiro - Integrante / Laura Esther Mágero Dourado - Integrante / João Victor Cardoso Marques Daquila - Integrante / Yan Chermonte Alves Santana - Integrante.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa / Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos - Auxílio financeiro.

 

Projeto de Pesquisa: Redes Institucional-profissionais de urbanismo-planejamento e o desenvolvimento municipal interamericano no século XX

Descrição: O eixo central neste projeto de pesquisa é o de historiografar as redes profissionais e institucionais de atuação nas áreas do urbanismo e do planejamento urbano-regional no contexto municipalista interamericano em meio ao grande processo de urbanização e industrialização que caracterizou esse período, sobretudo na América Latina de um modo geral e Brasil particularmente. No âmbito Interamericano, são três as instituições cujas concepções, realizações e redes profissionais ai inseridas e atuantes serão pesquisadas e colocadas em articulação-comparação: a Organización Interamericana de Cooperación Intermunicipal (O.I.C.I.), criada em Cuba na década de 1930, o Centro Interamericana de Vivienda y Planeamiento (CINVA) criado na Colômbia na década de 1950 e a Sociedad Interamericana de Planificación (SIAP) criada em Puerto Rico na década de 1950, todas elas inseridas no debate político e cultural do pan-americanismo. No âmbito brasileiro, o estudo das discussões sobre urbanismo e planejamento urbano no âmbito da Associação Brasileira de Municípios e do Instituto Brasileiro de Administração Municipal, responsáveis por editar Revistas e a organizar, no caso da ABM, os Congressos Nacionais de Municípios Brasileiros a partir de 1950. A pesquisa foi financiada pelo CNPq, mas a pesquisa segue em desenvolvimento e está vinculada ao grupo de Pesquisa Cultura, Arquitetura e Cidade na América Latina (CACAL-USP/CNpQ).

Integrantes: Rodrigo de Faria (Coordenador) / Elisangela de Almeida Chiquito - Integrante / Nilce Aravecchia Botas - Integrante.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.

 

Projeto de Pesquisa: Urbanismo e Planejamento Urbano-Regional no Brasil: instituições, profissionais e ideias (Séculos XIX e XX)

Descrição: Pesquisa integrante da Rede Urbanismo no Brasil, tem como foco de análise historiográfica/história urbana as ações/instituições do Estado brasileiro no campo do urbanismo e do planejamento no século XX, particularmente no que essas ações estão relacionadas ao desenvolvimento urbano e regional. Na pesquisa trabalhar toda uma conjuntura importante para o desenvolvimento nacional - política, econômica, social, institucional - que não podem ser desconsideradas nos estudos sobre urbanismo e planejamento urbano-regional no Brasil. Abordagem histórico-historiográfica do processo de construção do campo disciplinar do urbanismo brasileiro nos XIX e XX / Planejamento e Urbanização no Brasil. / Suas relações e articulações com o pensamento urbanístico internacional; a circulação das ideias, os profissionais e suas concepções; Sanitarismo, Melhoramentos Urbanos e Infraestrutura; Urbanismo e Planejamento no Brasil pós-1940. O municipalismo e administração municipal, planos diretores e planejamento regional / Estado brasileiro e planejamento para o desenvolvimento nacional em suas articulações urbano-regionais no âmbito das transformações sociais, espaciais, econômicas e políticas durante o século XX no contexto da urbanização, da Industrialização e do desenvolvimento.

Integrantes: Rodrigo de Faria (Coordenador) / Mara Cristina da Silva Leme - Integrante / Patricia Batista Freitag - Integrante / Carolina Pescatori - Integrante / Izadora Laner - Integrante / Elisangela de Almeida Chiquito - Integrante / Gabriel Rezende de Lima Mendes - Integrante / Cecília de Almeida Silva - Integrante / ORLANDO VINICIUS RANGEL NUNES - Integrante / MARCÍLIO DE OLIVEIRA SUDÉRIO - Integrante / Giovane Teodoro de Brito Chaparro - Integrante.

Financiador(es): Universidade de Brasília - Auxílio Financeiro.