Áreas e Linhas de pesquisa

20 de Maio de 2021

Processos históricos e bases teóricas de produção, transformação e apropriação social da arquitetura, das cidades e dos territórios, em suas múltiplas escalas e temporalidades, considerando suas dimensões culturais e seus problemas socioambientais, em estudos inter e multidisciplinares. História, historiografia e crítica da arquitetura e da cidade; saberes, ideias, instituições no campo disciplinar do Urbanismo, do Planejamento urbano-regional; políticas urbanas, territoriais e regionais.

 

Projetos:
Clássico, tradicional, eclético: Cosmopolitismo e nacionalismo na cidade industrial
Este projeto de pesquisa versa sobre os discursos arquitetônicos produzidos entre 1860 e 1930, com ênfase na formação dos campos teóricos brasileiros compreendidos numa abordagem global. Diante das múltiplas abordagens das quais esse período tem sido objeto, privilegia-se a temática do cosmopolitismo e do nacionalismo na formulação de manifestos, análises e obras construídas pertencentes aos diversos movimentos e ideologias vigentes no recorte cronológico escolhido. Será evidenciada, sobretudo, a tensão entre as diversas correntes ecléticas, os tradicionalismos nativistas e, complementarmente, as vanguardas.
Integrantes
Pedro Paulo Palazzo (Coordenador)
Daniela Matias Xavier
Gledson Rodrigues do Nascimento
João Testi Neto
Luis Henrique Colen
Sarah da Silva Almeida
Financiamento: CNPq (bolsa)
Arquitetura, história e historiografia: projetos, obras, trajetória e viagens, revista, Brasília, patrimônio e preservação 
 
Iniciado em 2021, este Projeto de Pesquisa unifica dois Projetos de Pesquisa e mantém uma perspectiva ampla de temas e assuntos de interesse de pesquisa. Este Projeto de Pesquisa unifica o Projeto “Brasília: arquitetura, cidade e patrimônio” (2014-2021) e o Projeto “Revistas de arquitetura e arquiteturas em revistas” (2018-2021). Este Projeto de Pesquisa empreende estudos sobre arquitetura, articulando questões de história e historiografia, por meios de reflexões sobre projetos, obras, trajetória e viagens. Os temas de pesquisa sobre patrimônio e preservação, revistas, fotografia, cinema e Brasília interessam ser aprofundados.  
Eduardo Rossetti (coord.) 
Thiago Pacheco Turchi 
Amanda Casé 
Juliano Carvalho 
Oscar Niemeyer: estudos de arquitetura, crítica e historiografia
Este Projeto de Pesquisa se estrutura para realizar estudos sobre a obra de Oscar Niemeyer. Trata-se de um desdobramento do projeto de Pesquisa “Brasília: arquitetura, cidade e patrimônio” (2014), porém com mais especificidade. Interessa explorar questões afetas ao processo projetual; questões de historiografia e crítica de sua obra, considerando a vasta produção do arquiteto no Brasil e no mundo.
Integrantes
Eduardo Pierrotti Rossetti (Coordenador)
Bruno Campos
Daniel Correia de Brito
Brasília [re]vista - arquitetura feminista
Este projeto propõe uma investigação interdisciplinar e plural sobre a revisão histórica, colocando no cenário as personagens esquecidas ou invisibilizadas, buscando entender no seu contexto os processos da produção arquitetônica e a participação das profissionais de arquitetura e urbanismo na construção da capital. Se a cidade é ‘muitas’, qual o papel da mulher nesta cidade? Considerando a invisibilidade de forma estrutural e territorial, a pesquisa também procura cartografar o papel da mulher no território, a partir da casa, da domesticidade, do seu entorno próximo, dos deslocamentos e do seu ocupar a cidade. Revisitando a cidade nas escalas geográficas e territoriais, bem como as escalas arquitetônicas e paisagísticas. Tal olhar se aplica à cidade como território ocupado por mulheres e suas questões como indivíduos e coletividade.
Integrantes: 
Maribel Aliaga (coord.)

Amanda Idala Dias De Oliveira

Ana Elisa Carnaúba

Ana Luísa Machado Jorge

Byanca Cristina De Sousa Bomtempo

Cecília Almeida

Raquel Teixeira Rodrigues

Mariana Damasceno

Lorena Leonel

Luiza Dias Coelho

Sara Zampronha

28 de Maio de 2021

Resumo:

O projeto de pesquisa está vinculado à área Projeto e Planejamento ? PP e à linha de pesquisa no. 8 Habitação e Projeto Edilício ? HPE, tem por objetivo analisar o projeto de arquitetura e urbanismo, mobiliário, objetos entre outros, de acordo com três variáveis:o método que compreende o processus de elaboração do projeto com as etapas de programação, concepção (ou composição) e desenvolvimento; a experiência enquanto fazer relacionado com os ofícios;e, a ontologia, que considera o projeto em relação ao ser social, um produto do trabalho social objetivado que implica no processo de planejamento (consciência) no pôr teleológico (finalismo). Em suma: as duas condições sine qua non do projeto são a centralidade do trabalho social e o pôr teleológico, hoje balizados pela sustentabilidade ambiental. Na pesquisa são examinadas três questões-chave: 1ª. A do conhecimento da demanda e contexto sob o olhar interdisciplinar e intersubjetiva (programação participativa); 2ª. dos meios de realização (instrumentos, materiais, técnicas, etc.) em que se ressaltam o processo de projeto (método e heurística), a experiência (prática) e a representação (geometria); e, a 3ª. da proposição e sua representação. No processo de projeto, a pesquisa utiliza a interpretação hermenêutica de edificações existentes e, também, a Avaliação Pós-ocupação ? APO e Avaliação Pós-construção ? APC.

Integrantes:

Jaime Gonçalves de Almeida (coordenador)

Financiamento: Emenda Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito Federal - CLDF (2020 - 2021)

Resumo:

O NEHS, Núcleo de Estética, Hermenêutica e Semiótica da FAU/UnB reuniu-se em 2017 para definir o cerne de suas atuais preocupações, um ponto de convergência do que seus diversos membros estão fazendo e discernindo como relevante para a linha de pesquisa, a fim de nortear seus debates, suas dissertações, teses e publicações. Estudam-se diversas teorias da arte, confluindo para o tema ?arte, arquitetura e qualidade?. O cerne do cerne estava no fim: numa era em que, por toda parte, se trata de definir o qualificativo por quantificações, quer-se recuperar a qualidade. Partindo da dezena de categorias em Aristóteles e os quatro entendimentos diversos dele sobre a noção de qualidade, como é que houve tão violenta redução, de sete para quatro e daí uma? Como se pode pretender definir a qualidade por algo que não consegue abranger sua diferença específica? Como se configura a qualidade que diferencia a arte? Diferentes teorias são necessárias para discernir esse cerne. Tendo sido definido o belo por Kant como algo que se caracteriza por não ter uma finalidade embora pareça ter, a arquitetura se coloca de modo estratégico entre a arte e a qualidade para buscar o belo em uma arte que é feita em função de um programa de necessidades. Ela é, portanto, algo útil, ainda que não se confunda com um utensílio, embora já tenha sido assim entendida, por exemplo, quando definia a casa como máquina de morar. Caso se tomasse a rigor a definição kantiana, a arquitetura ficaria fora do sistema das artes, o que parece que não faria maior diferença para muitos dos seus profissionais, que a reduzem a espaço construído. A questão colocada pela arquitetura como algo útil não é só saber se ela é ou não uma arte, mas principalmente qual é a utilidade das demais artes, a que fins elas servem, quais são suas relações com a verdade, o poder e a ideologia. A redução do estudo da arquitetura a algo apenas técnico agrada à alienação dominante, numa era marcada pela apatia social e pelo perfil do governo. É mais fácil não pensar do que enfrentar questões para as quais não sem tem ainda uma resposta. No entanto, quando há inundações nas cidades porque seus riachos e rios foram canalizados e reduzidos a sarjetas, quando construções despencam dos morros e matam gente, quando cimento e asfalto cobrem todo o verde e um prédio se encosta no outro sem permitir a circulação do ar, a culpa não está apenas em maus administradores da coisa pública, pois eles tiveram a colaboração de arquitetos e urbanistas. Há algo errado nas escolas que os formam e deformam. Há substratos políticos e teológicos que deveriam ter sido debatidos e não foram. Há uma ingenuidade fundante na profissão: que tudo deve ser feito para o conforto do homem. A essa postura se contrapõe hoje a consciência crescente de que a raça humana é o maior perigo gerado pela natureza para a sua destruição. A contrapartida do progresso está sendo a morte do planeta. Os membros do grupo se caracterizam por se dedicarem também à criação artística, seja em pintura, desenho, ficção, projeto arquitetônico, design ou música. Isso faz com que tenham uma relação diferente dos filósofos em relação à arte. Não é uma relação fria, distante, que pretende resolver tudo mediante conceitos, aplicar ideias a obras. É uma relação íntima, vivenciada, que tanto sabe como é difícil realizar uma boa obra quanto não é fácil querer explicá-la. Isso significa também que o grupo admite obras artísticas como parte de sua produção. Elas não existem apesar da teoria nem em detrimento da teoria. Pelo contrário, elas propiciam que se possa teorizar desde dentro da vivência da criação e execução artística.

Integrantes
Flavio René Kothe (Coordenador)
Erinaldo de oliveira sales
Sergio rizo
Anamaria Diniz
Aline Stefânia Zim
Claudia Afonso
Júlio César Brasil
Sonia Rejane Gomes de Azeredo Souza
Carolina da Rocha Lima Borges
Fernando Freitas Fuão
Carlos Luciano Silva Coutinho
Cláudia da Conceição Garcia
Financiamento: não

O ponto de partida desta pesquisa são as discussões em torno da atividade criadora das artes espaciais (arquitetura e visual-perfomática) voltadas para a dimensão política imanente ao seu processo criativo. Esse contexto é marcado pela tematização, por exemplo, da democratização da produção artístico-arquitetônica através de tecnologias digitais; do processo e relação entre dados (data) que dá origem a formas arquitetônicas via algoritmos generativos; da arte relacional entendida seja como formas alternativas de sociabilidade seja como exploração e exposição das contradições da cultura, dentre outras abordagens contemporâneas. Nosso objetivo é reunir variantes de compreensão da dimensão política da atividade criadora nas artes espaciais a partir de e questionando duas tradições ou tendências que amparam o processo criativo: a colaborativa e a generativa, atento às contaminações ou aproximações entre elas, bem com à superação de uma pela outra.

Integrantes
Miguel Gally De Andrade (Coordenador)
Gabriel Daher Jardim
Tiago Mendes Filgueiras
Virginia Mafrinato
Jorge de Oliveira
Pedro Braule
Financiamento
Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (Bolsa de Pesquisa/Edital 02/2019 Promoção de Eventos)
CAPES (Bolsa de Doutorado)
Edital FINATEC/DGP-UnB 01/2019 (Auxílio)

O Projeto tem como finalidade o aprofundamento de pesquisa em torno de práticas e princípios estéticos, hermenêuticos e semióticos que determinam o grau de saúde psíquica individual e coletiva tanto dos cidadãos quanto das cidades, a partir de um diálogo entre Arquitetura, Filosofia e áreas afins.

Integrantes
Carlos Luciano Silva Coutinho (Coordenador)
Claudia Afonso
Júlia Santos Gollino
Laila Mendonça Pessoa de Melo
Jessica Schmitt Pereira
Carolina Silva de Albergaria
Eurípedes Afonso da Silva Neto
financiamento: não

Resumo: 

Dispersão urbana e empresas urbanizadoras: uma abordagem teórica e histórica sobre o urbanismo das cidades novas.

 

Integrantes:

Carolina Pescatori Candido da Silva (coordenador)

 

Financiamento: DPI/UnB; CNPq (PIBIC)

Resumo:  

Este projeto de pesquisa deriva de nosso interesse primordial pelas expressões populares no espaço público e seus sentidos porosos (Carvalho, 2020) e instáveis nas cidades. Se por um lado políticas urbanísticas nos alertam para as agruras das populações subalternizadas e da vida urbana sem enraizamento provocada pro remoções e supressões de toda ordem, percebemos uma porção irredutível que faz vibrar um espaço imaginado mas perceptível, e que remete a usos imprevistos conferido aos lugares, ao movimento promovido por formas coletivas de apropriação dos espaços urbanos públicos e coletivos. Assim, a rua (metonímia para o espaço praticado) se converte em objeto de conhecimento e, assim, possível de ser alçada à dimensão política. No presente projeto indagamos sobre as culturas de ruas - em eventos cotidianos ou extraordinários - em espaços urbanos que, historicamente, foram ocupados sobretudo por populações negras. A partir desse foco de abordagem, a pesquisa tem como casos empíricos ruas, encruzilhadas, mercados, eventos, terreiros, sem topos privilegiado a priori, o nosso intuito é acompanhar expressões coletivas potencialmente capazes de contrastar ao que entendemos por projetos urbanísticos dirigidos a minorias (Barreira, 2013). Mais do que entender e que podem ser elementos perturbadores e desestabilizadores de um urbanismo estratégico e centralizados, caracterizado por alguns autores como de aspecto biopolítico (Secchi, 2014). Nossa pesquisa contempla os processos de pacificação em diversos níveis, as remoções causadas por empreendimentos de governos associados ao capital, o que exige pensar em operações pautadas no controle de fluxos e movimentos. Pensamos que esta investigação tende a contribuir para aguçar as referências conceituais que dispomos em arquitetura e urbanismo para entender fenômenos da cidade contemporânea e para abordar, por outras vias, as versões hegemônicas da vida urbana, constantemente desafiadas por estes praticantes de um espaço potencial, imaginado na luta cotidiana das coletividades aqui consideradas.

 

Integrantes: 

Carlos Henrique Magalhães de Lima (coordenador)

 

Financiamento: não

Resumo:

Esta pesquisa propõe explorar como estes princípios de projeto e planejamento são preparados para as complexidades territoriais imanentes que podem ajudar a moldar, dirigir e preparar para a cidade contemporânea do século XXI. O século XX testemunhou uma gama ambiciosa de projetos de planejamento para novas capitais de cidades ao redor do mundo. Embora esses projetos fossem motivados por condições políticas, econômicas e geográficas muito diferentes, muitos deles compartilhavam um entusiasmo pela paisagem como entendimento da urbe. Este estudo propõe uma investigação interdisciplinar e plurianual sobre as reivindicações históricas, o status atual e o potencial futuro dessas capitais modernas, através de sua reconsideração, como os primeiros exemplos de princípios de planejamento e da arquitetura da paisagem. Essa consideração revisita a nova capital nas escalas geográficas e territoriais, bem como as escalas arquitetônicas e paisagísticas. Ao iniciar os estudos por Brasília, primeira capital moderna a ser tombada em 1987 pela UNESCO, pretende-se analisar comparativamente esses modernos projetos de planejamento da metade do século e o uso da paisagem como principal meio de expressão política e espacial. Esta pesquisa é um desdobramento da pesquisa em andamentoLandscapesof Power: ReconsideringtheLandscapeUrbanismofTwentiethCentury Capital Cities” pelo grupo de pesquisa “Paisagem, Projeto e Planejamento – Labeurbe” (CNPq/UnB) em parceria com laboratório Office for Urbanization (OFU) da Harvard GraduateSchoolof Design Cambridge, EUA

Integrantes:

Luciana Saboia Fonseca Cruz (coordenador)

Financiamento: CNPQ – PQ2

Resumo:

Esta pesquisa analisa dinâmicas de urbanização e formação do território da metrópole brasiliense considerando as interações conflituosas entre planos urbanos, políticas regionais e a atuação de agentes diversos envolvidos na produção e apropriação daqueles espaços. Considera-se que a relação centro-periferia é chave interpretativa fundamental para análise da formação de nossas cidades, no entanto, cabe indagar sobre limites e potencialidades dessa categoria analítica. Esse será um foco comum das investigações a serem desenvolvidas nesta pesquisa a respeito da formação urbana e territorial de Brasília. Os recortes espaço-temporais abarcados pela pesquisa serão variados, buscando-se o cruzamento de fontes de naturezas também diversas, num diálogo teórico e metodológico com outras áreas do conhecimento. A intenção é enfatizar não apenas a dimensão urbanística de produção dos espaços, mas também os modos pelos quais práticas e representações sociais contribuem para moldá-los e atribuem-lhes específicos significados. O projeto de pesquisa envolve indagar sobre a circulação internacional de ideias em planejamento urbano e regional e sobre o modo como dinâmicas centro-periferia se configuraram em outras capitais, sobretudo aquelas criadas ex-novo.

 

Integrantes: 

Maria Fernanda Derntl (Coordenadora)

 

Alunos de graduação:

Eduardo Ancrin de Oliveira

Paulo Henrique Honorato Siqueira

 

Alunos de pós-graduação:

Luciana Jobim Navarro

Laila Beatriz da Rocha Loddi

Catia dos Santos Conserva

 

Egressos: 

Daniela Pereira Barbosa

José Gomes Nascimento

Renata Almendra

 

Outros pesquisadores nacionais:

Viviane Ceballos

 

Pesquisadores internacionais:

Alan Mabin

Andrew Guinn

 

Pós-doutorado (desenvolvido pelo coordenador):

TUDelf

 

Financiamento:

FAP-DF, DPI-UnB, Capes e CNPq.Em 2018 foi contemplado com bolsa produtividade do CNPq – nível 2

Resumo:

Ao considerar Atlas de Cidades Novas no Brasil Republicano um projeto de longo prazo, pretende-se com a presente pesquisa dar prosseguimento à coletânea de exemplares da tipologia Cidades Novas, tendo como referência o Brasil Republicano (1889-2018). Especificamente nesse estágio, busca-se dedicar atenção a estudos sobre políticas, infraestruturas e cidades novas elaboradas e implementadas no centro-norte brasileiro durante o regime militar (1964-1985). Como marcos delimitadores selecionou-se a Operação Amazônia, de 1966, com suas ações e diretrizes voltadas à Amazônia Legal, e os Programas Especiais de desenvolvimento regional e integração territorial do II Programa Nacional de Desenvolvimento (II PND), encerrado em 1979. Estas ações governamentais, articuladas com iniciativas do capital privado, foram responsáveis pelo tensionamento das fronteiras econômicas e pela expansão de zonas pioneiras de colonização nas Regiões Norte e Centro-Oeste do país. Ao garantir aporte infraestrutural (rodovias, ferrovias, hidrelétricas, redes de comunicação e de energia, barragens, portos secos etc.), delimitar novas áreas minero-extrativistas e promover atividades agropecuárias, o governo militarizado, aparelhado e tecnicista, com empreendedores privados a reboque, foi responsável por processos de ocupação e urbanização do território, modificando paisagens seculares nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Pará e Amazônia. Com efeito, a presença de colônias agrícolas, de núcleos intencionalmente criados e profissionalmente projetados e de novas redes urbanas correspondem à materialização derradeira deste processo. Uma dinâmica que movimentou grande contingente populacional, com ondas migratórias do Nordeste e Sul do país, alterando lógicas socioculturais preexistentes e instaurando novos modos de habitar. Cidades novas que surgiram e substituíram a vida no campo, a vida rural, por um morar urbano. Cidades que ao serem identificadas serão analisadas, catalogadas em fichas para o site Atlas de Cidades Novas e promovidas em verbetes da plataforma Cronologia do Pensamento Urbanístico.

Integrantes:

Ricardo Trevisan

Financiamento: aguardando

Resumo:

Pesquisa sobre a Organización Interamericana de Cooperación Interminicipal (OICI), criada em La Habana em 1938 no contexto político e cultural do pan-americanismo, e as discussões sobre Urbanismo e Planejamento Urbano-Regional no âmbito do pensamento municipalista interamericano e ibero-americano. Analisar as ideias e proposições formuladas para as cidades latinoamericanas e suas relações com as cidades do países ibéricos e com o pensamento urbanístico ibero-americano, em especial a Espanha, em função da articulação da OICI com o Instituto de Estudios de Administración Local criado em Madrid no ano de 1940. Essa pesquisa reforça o interesse na articulação com o debate no Brasil, a partir do estudo em desenvolvimento sobre a ABM e o IBAM e em especial a atuação profissional de Antonio Delorenzo Neto, jurista de formação, teve relevante atuação no campo do planejamento urbano e regional no Brasil e Iberoamérica. Bolsa de Produtividade PQ-2. A pesquisa está vinculada ao grupo de Pesquisa Cultura, Arquitetura e Cidade na América Latina (CACAL-USP/CNpQ) e à Maestría en Estudios Urbanos y de la Vivienda en América Latina (MEUVAL) de la Faculdad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires.

Integrantes:

Rodrigo Santos de Faria

Financiamento: CNPq

Resumo:

Brasília é um contexto muito particular, seja na criação da cidade, seja na sua importância política. No entanto, o papel da mulher arquiteta se dilui na predominância de ícones masculinos da arquitetura moderna. Porém, o debate sobre a questão de gênero na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília ressurgiu fortemente por volta de 2013-14, tanto nos corredores, como espaços virtuais. Foi um movimento espontâneo, assim como tantos outros que implodiram no Brasil na mesma época. As discussões se multiplicaram e elevaram o tom, resultando na articulação de vários coletivos com perspectivas e olhares distintos, mas todos com o viés de gênero. Diante deste contexto, entendemos que era imperativo compreender o a nossa história e recontá-la sob um novo olhar. A pesquisa [Arquitetura (re)vista - pesquisa feminista] se insere na linha de pesquisa de História e Teoria da Arquitetura (THC) buscando recontar a história sob novos pontos de vista. [Leituras Feminista] é um projeto realizado pelo - Observatório de estudos feministas em Arquitetura e Urbanismo ?Amar.é.linha? com apoio do Coletivo Arquitetas Invisíveis. O projeto tem como intuito fomentar o debate do feminismo dentro da arquitetura e urbanismo através de leituras e seminários de discussão. Este trabalho é parte de esforço coletivo para resenhar material sobre arquitetura e feminismo com livros, dissertações e teses em português e inglês e espanhol. O trabalho busca difundir o conhecimento, com as perspectivas de pesquisa e diálogos que vai proporcionar nos estudos sobre feminismo e gênero no campo da arquitetura e urbanismo. Ao fim desse primeiro ciclo será criada uma plataforma de compartilhamento do material desenvolvido visando democratizar e a facilitar o acesso aos conteúdos feministas sobre arquitetura disponível em português. A pesquisa é vinculada ao projeto de Educação e Popularização de C & T - Observatório de estudos feministas em Arquitetura e Urbanismo ?Amar.é.linha?< https://www.instagram.com/amarelinhaobservatorio/ que além da pesquisa, possui um caráter lúdico, propondo um lugar plural, para as mulheres e suas resistências.

 

Integrantes:

Maribel Del Carmen Aliaga Fuentes (Coordenadora)

Carolina Pescatori

Luiza Dias Coelho

Mayara Tabosa

Alyssa Volpini

Caroline Rodrigues Alves

Jéssica Naomi Futema

Júlia Moraes de Lima

Sofia Bessa Tavares

Millena Fernanda Bedin

Jane Letícia de Oliveira

Andréa Magalhães Viana

Bárbara Boy

Amanda Finatto Dal Molin

Lorena da Silva Figueiredo

Valentina Moura

Estela Levino Hirakuri.

Aline dos Santos Silva

 

Financiamento: 

Universidade de Brasília - Auxílio financeiro

Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos - Auxílio financeiro.

Resumo:

Este projeto de pesquisa versa sobre os discursos arquitetônicos produzidos entre 1860 e 1930, com ênfase na formação dos campos teóricos brasileiros compreendidos numa abordagem global. Diante das múltiplas abordagens das quais esse período tem sido objeto, privilegia-se a temática do cosmopolitismo e do nacionalismo na formulação de manifestos, análises e obras construídas pertencentes aos diversos movimentos e ideologias vigentes no recorte cronológico escolhido. Será evidenciada, sobretudo, a tensão entre as diversas correntes ecléticas, os tradicionalismos nativistas e, complementarmente, as vanguardas.

 

Integrantes:

Pedro Paulo Palazzo (Coordenador)

Daniela Matias Xavier

Gledson Rodrigues do Nascimento

João Testi Neto

Luis Henrique Colen

Sarah da Silva Almeida

 

Financiamento: CNPq (bolsa)